segunda-feira, 31 de agosto de 2009

JORGE PÉ-CURTO




Tomei contacto pela primeira vez com a obra de Jorge Pé-Curto através da Arte Pública. Haviam-me ficado na retina duas peças que integravam o roteiro que estava nessa altura a elaborar: o bombeiro e e a viagem, peças de escala relativamente pequena, de feição figurativa, delicadas e suavemente alegóricas. Se assim me captavam a atenção entre centenas de peças é porque guardavam em si qualquer coisa de singular. A viagem posterior ao interior do seu universo criativo reforçou esta primeira impressão: há na obra do escultor uma originalidade que dispensa obscuras exegeses retóricas, pois exibe uma qualidade afectiva que aproxima e potencia a sua percepção pelo espectador e onde emerge a linguagem irónica que são já uma das marcas d'água do seu universo artístico.

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