sábado, 10 de novembro de 2012

ÁGUA-FORTE



 
 
 
ÁGUA-FORTE


Pintei o seu rosto

com a tinta que restava,

diluída,

quase se não via

a minha obra.

mas ainda brilham

os olhos que gravara,

a água-forte, na memória,

e o espelho me devolve,

a toda a hora,

a sua ausência.

arlindo pato mota

5 comentários:

sofia b. disse...

Belo poema1

bj

sofia

arfemo disse...


...eram as palavras que restavam diluídas :)

bjs
arlindo m.

mariam [Maria Martins] disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mariam [Maria Martins] disse...

Arlindo,

Adorei este poema.
...nostálgicas são as palavras quando a memória grava e sente a ausência...

beijinhos :)
http://olhares.sapo.pt/equilibrios-liquidos-foto5574273.html

mariam

arfemo disse...

olá mariam!
se me é permitido dizer também gosto muito deste, pois que corresponde8u a uma série em que, quase inconscientemente, algo se alterou na escrita sem se alterar "o indicativo pesssoal" do que vou alinhavando.

bjins