sábado, 18 de fevereiro de 2012

CASA DE PARTIDA









Ancorei, meio submerso, à outra margem,

Entre ânforas, limos, e sapais,

Terno afago de formas conhecidas.

Na caravela que bailava entre as marés,

Voltei, enfim, à casa de partida.



arlindo mota

5 comentários:

Artes e escritas disse...

Belíssimo! Um abraço, Yayá.

Gisa disse...

Retorno seguro.
Um grande bj

arfemo disse...

Obrigado Yayá e Gisa pela companhia sempre gentil e estimulante. Até breve! abraço amigo

didi disse...

quaisquer que sejam as margens onde ancoramos é bom que sintamos que são portos seguras...
gostei...suave...

arfemo disse...

...a viagem é recorrente na nossa vida: mais do que a chegada importa a estalagem, onde repousamos para de novo partir, mesmo se do interior não saímos...
grato pela visita e pela partilha