Indulgente o tempo se recria, misterioso
e sagaz, furtivo à mutante luz do dia
ou aos inesperados requebros das marés,
na cadência volátil dos sentidos.
Muitos foram os instrumentos inventados,
da vetusta ampulheta ao relógio de quartzo,
mas é – Cibele – a tua pele suave e delicada,
a mais fiável medida de ternura.
Foto e poema: apm
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Belo poema. Aliás como os outros da série CIBELE, e ainda dizem que a lírica portuguesa secou...As fotos combinam muito bem. Vou continuar a passar por aqui...Continue a surpreender-me.
joana hebreu
Interessante!... Ao alcance de uma visão... intemporal!
Vou descansar por aqui aquando de meus passeios blogosféricos. Talvez para ler e meditar no porquê de muitas... certezas!
Escolha... entre beijos e abraços
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