Os sentimentos, Cibele, são paisagens,
húmus, campos de semeadura, se contêm
a natureza honesta do granito.
Nesses lugares eu teço, sem rebuço de
olhares. As mãos ganham, então, um
sentido mágico: entrelaçam-se, procuram
o âmago do tempo nas profundezas
da terra, cruzam-se e descruzam-se
desordenadamente.
Nesses lugares, os olhos apelam
ao sonho, à viagem, à maresia,
dos sentidos, assim o luar liberte
o iodo, agreste perfume das marés.
Foto e poema: apm
sábado, 3 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Curiosamente, na primeira visita rápida que aqui fiz, li A Sede das Palavras. E achei que era tão adequado... a sede mata-se bebendo, e podem beber-se palavras. E devem beber-se palavras.
Depois vi melhor... A Seda das Palavras. Continuei a gostar. Pela suavidade do toque. Vou passar por cá mais vezes e vou continuar a beber por aqui.
Arlindo,
quanta beleza nestes poemas! as fotografias são lindas também.
tenho estado a subir os degraus um-a-um, gostei muito.
renovo os votos de um BOM ANO!
felicidades.
obrigada p'las palavras, deixo um abraço em forma d'arco-íris floral e o meu sorriso :)
mariam
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