Metódica, Cibele colhia a escassa chuva
na concha das suas mãos vazias.
Com os dedos esguios, habilmente, entrelaça-a,
pingo a pingo, como se fora um colar. Por fim, esbelta
e delicada, afoita-se, por entre o agreste das aroeiras,
mar adentro, oceano acabado de lavrar.
Poema: apm
sábado, 24 de janeiro de 2009
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1 comentário:
Arlindo,
é um gosto renovado voltar aqui. são lindos os poemas (a Cibele e os demais) e as fotografias são uma maravilha também.
um sorriso :)
mariam
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