Caminharás entre os astros, deambulando
entre o vazio e a cor, procurando
o fogo nos seixos húmidos do mar.
Meditarás os antigos: a ampulheta
desvenda o tempo, que circunscreve,
secretamente, deixando um rasto de luz fria.
É isto - Cibele - o paradoxo cruel
dos sentimentos: o poder do amor
gerando o seu contrário, e o contrário
imobilizado por pudor.
Foto e poema: apm
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1 comentário:
Salvé!
Cheguei até aqui, por intuição.
Gostei demais deste poema. Penso que o pudor,é a raíz mais perfeita do ser humano.Pudor de palavras, pudor de emoções desmedidas e pudor de sentimentos imperfeitos.
Pudor de ter "ego"!
Até sempre...
Mariz
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