0 sonho, Cibele, é uma taça, uma flor ignota, um desejo imenso
que persiste, mesmo se a dor ao colhê-lo o ignore. Cativo, neste lugar,
perco a exacta noção do ser e do não ser, do tudo ou do nada,
( se é que o todo pode estar circunscrito à palavra…)
Procurarás as estrelas, que iluminarão o caminho. Se solitário, a luz é mais intensa.
Despojada de tudo, encontrarás o segredo das palavras:
ternura, amor, ou apenas sede e um sereno gesto a partilhar
na colheita de uma rosa brava.
Poema e foto: apm
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1 comentário:
Olá, arlindo. Pensava, convictamente, que os poemas para Cibele haviam terminado o seu ciclo...não foi assim, para os que gostam de poesia (e da Cibele!). Mas este poema é para além do mais um dos mais belos e profundos (filosóficos) que já vi escrito. Há um verso que deixa uma marca indelével de poeta, quando diz: "Procurarás as estrelas, que iluminarão o caminho. Se solitário, a luz é mais intensa".
Bjos
jsofia
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