segunda-feira, 23 de julho de 2012
MISTRAL
MISTRAL
quando aparecia o mistral
as aves acolhiam-se aos beirais
da minha fantasia, faziam ninhos
e, desveladas, cuidavam das crias
que nasciam, sonhadas e bravias
amainava o vento e o alado corpo
regressava sibilino, atento e delicado,
próprio da brisa ou da leveza do linho,
ao pôr de sol em que se anuncia
nos seus olhos húmidos
a luz do dia.
arlindo mota
foto: apm
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4 comentários:
Um belo poema marcado por uma bela fonia
Bom rever tua escrita
Abraço
Grato pela visita companheiro e pelas palavras de estímulo
abraço
Belíssimas palavras reunidas num perfeita e harmônica leveza !!! parabéns Companheiro . Com Carinho Pedro Pugliese
As palavras que semeamos ao vento (mistral ou outro) ainda colhem leitores atentos e generosos. Bem haja Pedro Pugliese
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