Os sentimentos, Cibele, são paisagens,
húmus, campos de semeadura, se contêm
a natureza honesta do granito.
Nesses lugares eu teço, sem rebuço de
olhares. As mãos ganham, então, um
sentido mágico: entrelaçam-se, procuram
o âmago do tempo nas profundezas
da terra, cruzam-se e descruzam-se
desordenadamente.
Nesses lugares, os olhos apelam
ao sonho, à viagem, à maresia
dos sentidos, assim o luar liberte
o iodo, agreste perfume das marés.
arlindo mota
2 comentários:
Muito lindooo!!! Com carinho Pedro Pugliese
Grato pelas palavras caro Pedro Pugliese. A.M.
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