quinta-feira, 7 de julho de 2011
FUGAZ
FUGAZ
Exíguo, lhe disse alguém, reflectindo sobre o tempo
e algum desdém…
Mas lá foi crescendo, crescendo, consoante a terra, o húmus e as circunstâncias,
aquele tronco, agora forte, robusto como a mãe…
“Sou como o espaço, o horizonte, o mundo…” rejubilou.
E foi rodando, rodando, rodando sempre, na esperança que antevia, até que,
subitamente, se deteve junto a um amontoado de ramos frágeis, inertes, prostrados.
Aí, caindo de vez em si, decepcionado, humildemente balbuciou:
“Afinal...não passo de um segundo”
arlindo mota
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
(e no entanto perdemos tanto tempo com questões que podem ser dispensadas...)
Olá Arlindo!
Precioso texto poético-filosófico sobre a efemeridade e a vâ soberba...belo como sempre!
Belíssimas palavras.
Belo blog, parabéns.
Siga “Illegitimate”, o mais novo romance on-line. Totalmente gratuito e dedicado aos leitores internautas.
http://pagesoferasedtext.blogspot.com/
...as questões que podem ser dispensadas são por vezes indispensáveis, mas sempre fugazes...grato pela companhia
olá Sofia...dado mais à reflexão agora, por motivos que sabes...
obrigado Natália, seguirei as sugestões...
Enviar um comentário