domingo, 23 de maio de 2010
FORA ASSIM QUE TUDO COMEÇARA...
Rios irrompiam bem por dentro
criando uma alameda junto ao mar
entre palmeiras e urzes inclinadas
que o vento modelava sem cessar.
Aí teu perfume de cedro e aloendro
anunciava um tempo mais bravio
enquanto as faces breves se tocavam
por entre camarinhas e o desejo.
Fora assim que tudo começara,
despojada candura e verdes campos:
Feliz, recorda Cibele, no seu semblante
a chegada de mais uma Primavera.
arlindo mota
foto e poema
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3 comentários:
Venho mais uma vez visitá-lo e é sempre com prazer que leio o que escreve como ninguém.
Deixo um abraço.
É sempre bom receber os amigos. Tenho andado um pouco afastado, trabalho e a necessitar de respirar ar puro.
abraço,Natália
Eu gosto bastante desse recurso: natureza geográfica x natureza humana. Uma riqueza polissêmica!
Belíssimo poema!
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