sábado, 8 de maio de 2010

A ESPADA DE DÂMOCLES


Era de Dâmocles a espada

que pendia,

embainhada,

só aparente o poder

de que gozava.

sentinela acutilante

de uma alma

vigiada,

cerceando-lhe os sonhos

que guardava,

intensos,

bem por dentro

das amarras,

no seu lado frágil

que sempre se dava

ardentemente.



Arlindo Mota
poema e foto

2 comentários:

mariam [Maria Martins] disse...

Arlindo,

Continua belíssimo tudo o que escreve.
E é um gosto renovado por aqui 'passear'...

um sorriso :)
mariam

arfemo disse...

olá mariam, a minha mais fiel e gentil leitora. se permanece, tanto tempo volvido, é porque as palavras vão além da memória...

mantenha esse sorriso que nos faz lembrar a Primavera, que alguns teimam em querer ocultar!

bj
arlindo