domingo, 30 de maio de 2010

CABO DA ESPERANÇA



Quanto custou dobrar o Cabo,

Assegurar os mantimentos

E o ânimo dos Homens?

País de marinheiros, de aventuras,

Ninguém pergunta quanto custa

Dobrar o cabo da ternura.


Dobrar o Cabo, sem perder a esperança

E ao sabor do vento navegar,

Indiferente à tempestade ou à bonança,

Ser uma ilha entre o azul e o mar.



arlindo mota

foto e poema

4 comentários:

Canto da Boca disse...

Gostei demais da análise dos custos... E a indagação mais que pertinente dos valores que ganhamos quando dobramos "o cabo da ternura".
A propósito, conheces o poema do João Cabral de Melo Neto, A Palavra Seda?

Estou seguindo-te, voltarei sempre!

Um abraço!

;)

arfemo disse...

grato pela visita. de fato não conheço, apesar de apreciar o poeta, esse poema de que falas...(dele me recordo com vigor da Morte e Vida Severina que vi numa versão com o Xico buarque)

volte sempre!

abraço :)

Canto da Boca disse...

Fá-lo-ei, com prazer! Grata pela boa receptividade!

Abraço.

;)

arfemo disse...

Obrigado pelo poema do JCMN que é de facto uma obra prima...

am abraço :)