Peguei na roupa de Domingo,
afivelei no rosto uma rosa vermelha
e parti, como quem já viveu.
No caminho, aliviado das estrelas,
guardei uma lágrima de reserva,
sem saber se tu aparecerias pronta
para me receber.
Foi assim que tudo aconteceu
eu acordei tendo a meu lado
o travesseiro húmido e não tinha chovido
naquele dia.
Foto e Poema: arlindo pato mota
*dedicado e ao estilo de Vania Lopez,
poetisa e artista plástica que muito admiro
3 comentários:
Seu poema ficou vivo, cada vez que leio me emociono de novo e de novo.
Meu querido amigo sua alma fica na ponta dos dedos sempre que escreve e é uma coisa que admiro além da sua alma suave. Esse poema é um pouco meu e te deixo no meu céu. beijo
Vania Lopez
não sou de escrever espontâneo, regra geral. duas vezes foram urgentes ultimamente em "Quando me for embora" (porque era uma reparação que me deviam) o outro foi este (eu devia-lho!). tanto numa como noutra, se fosse crente, alguém me ajudou!
bom que gostou! beijo
Não espero troco....vai nascer um poema só por essa frase sua.
esqueceu que escreves com um braço só?
Alguém te ajudou?!
Beijo
Enviar um comentário