I
De súbito recolho as velas
Ao abrigo do porto, da memória,
Enquanto as águas cintilam prateadas,
Reflectindo as faces desejadas.
II
Seguros são os frutos prometidos,
Que colherás de tanto semeares,
Entre as searas abertas pelos dedos,
Que o vento ondulará quando quiser.
Foto e poema: arlindo pato mota
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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2 comentários:
Arlindo,
"ao abrigo do porto da memória..." "seguros são os frutos prometidos..." ___ lindo!
não visualizo a foto(o meu pc prega-me partidinhas...), mas adorei o poema! Ou excerto de poema, pois dá toda a ideia que tem ou poderá ter continuação :)
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
nota: li o seu repto no coment do post abaixo... e, claro que aceito com todo o gosto. Mandar-lho-ei por e-mail no fim-de-semana. Obrigada p'la lembrança desta partilha :)
mariam,
obrigado por ter aceite o "desafio" com um magnífico contributo em todas as suas dimensões. o que quis dizer está no texto publicado!
(as fotos, por incúria minha estão muitas vezes em alta resolução - deve ser a causa e nem sequer são permitidas. só as que levo ao photoshop é que cuido da resolução)
abraço amigo:)
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