Eu não sei ser diferente
Só sou o que sou.
Não adianta você me querer
Como você sonhou.
É duro saber que um sonho
Está muito além da realidade.
É duro saber que a verdade
Nem sempre nos convém.
Não me condene
Por eu não ser como você,
Pois eu teria defeitos
Que você nem vê.
Não deixe a porta aberta
Quando você sair.
Saudade é coisa incerta,
Pode querer vir.
Não quero estar à deriva
Quando a saudade chegar.
Quero ser um rochedo
Plantado à beira-mar.
Luz que brilha sozinha
Em meio à escuridão.
...Deixa passar o verão.
Frederico Salvo.
(Querido amigo e poeta brasileiro, companheiro no Luso-Poemas, cujo poema está musicado e cantado pelo autor) Cf. Post anterior
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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