Os olhos,Cibele, espelham, transparentes,
a tonalidade das emoções, o prodígio
inesperado do arco-íris, a sensualidade
do requebro das marés.
Cercado nos limites dos sentidos, o teu
olhar, luminoso, é avidamente procurado:
célere, como um grito ou o rubor,
neles me fixo, qual tenaz ou
dedo de criança.
Poema: apm
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2 comentários:
célere, como um grito ou o rubor,/neles me fixo, qual tenaz ou/dedo de criança.
imagens belas e profundas!
Arlindo,
fantástico!...já estava com saudades de 'Cibele' :)
é um gosto renovado 'lê-lo', aguardo o livro!
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
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