quarta-feira, 30 de novembro de 2011
OS LOUCOS DA MINHA RUA
O ar que se respira, carbono negro, denso,
quase impuro, nada tem a ver com a cor,
nem com as guelras (do odor não me lembro),
vem da memória, dizes, talvez do coração,
pois nem o pulmão que o inspira, sente.
Assim se vão passando os dias, indolentes,
aqui no asilo, onde às árvores chamam gente,
e elas murmuram entre dentes, qualquer coisa,
que bem podia tratar-se de sementes.
Mas não, é coisa de doentes…
arlindo mota
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Arlindo,
Notável poema! Como sempre.
Parabéns! Tenha um dia muito feliz!
http://www.youtube.com/watch?v=Fgg5JMa5fyA
Beijinhos :)
mariam
Obrigado mariam!grato pelo reencontro com o Zeca, que desconhecia.
bjns :)
arlindo
Enviar um comentário