sábado, 3 de abril de 2010
ÁGUA-FORTE
ÁGUA-FORTE
Pintei o seu rosto
com a tinta que restava,
diluída,
quase se não via
a minha obra.
mas ainda brilham
os olhos que gravara,
a água-forte, na memória,
e o espelho me devolve,
a toda a hora,
a sua ausência.
arlindo pato mota
foto: Pedro Soares
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1 comentário:
Os olhos, a água forte de um poema maior. bj
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