asedadaspalavras evoca aquele que terá sido, antes de António Aleixo, o mais conhecido poeta popular português, tendo merecido a honra de ver prefaciada uma recolha dos seus poemas (“Versos do Cantador de Setúbal”, 1901) por Guerra Junqueiro, e que, no início da década de 80, estava completamente esgotado pelo que a SALPA, Associação de Defesa do Património de Setúbal, me encarregou de organizar uma antologia de António Maria Eusébio “O Calafate” de onde retirei este poema.
Nunca fui mal procedido,
Nunca fiz mal a ninguém,
Se acaso fiz algum bem,
Não estou d’isso arrependido.
Se mau pago tenho tido,
São defeitos pessoais;
Todos seremos iguais
No reino da eternidade;
Na balança da igualdade
Deus sabe quem fez mais.
António Maria Eusébio “O Calafate”
domingo, 23 de agosto de 2009
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