Recordar-me-ei das tuas mãos entrelaçadas,
como se os dias fossem sumindo
entre as areias finas das margens.
O sol pouco a pouco fenecia, enquanto
os fios das lágrimas de diamantes eram
explosões inesperadas de gotas de água.
Ternamente, foi-me afluindo à memória
a paragem dos dias, a leveza dos
pequenos gestos, a maré cíclica das
emoções, a plenitude inconclusiva.
Poema: apm
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4 comentários:
As areias deglutem tudo.
Arlindo,
belo(s) poema(s) e emagens. sempre.
...aqui ficaria uma 'eternidade'...
deixo um abraço, o sorriso de sempre e saudades!
mariam
Salvé Arlindo
Já vi que tem um novo comentador, novo e azul! Parece-me é que ele pretende que lhe tire um grão de areia do olho, não? - já que "as areias deglutem tudo"...(risos).
Ao contrário da Mariam, não tenho pressa...e como não faço cerimónia, fico aqui o tempo que me apetecer, porque poema(s)é/são para isso mesmo..para se ler palavras por palavra, depois inseridas nas frases que as tornam vivas e a seguir digerí-las (não, "deglutí-las") senão ainda se confundem com algum texto de jornal diário...com prémio agrafado.(hoje estou insuportável...deve ser da lua)!
Quanto a este belo poema - mais um - transcrevo:"como os dias fossem sumindo entre as areias finas das margens" e a imagem do "o sol pouco a pouco fenecia" ...é demais! é de poeta!
Agora vou á galeria.
Já respondi quanto ao "enigma" lá no sítio respectivo onde se ouve a voz da Betânia. - ignorando se seria aquilo...
Abraço meu
E...bom trabalho.
Sempre...
como sempre...
Mariz
errata:
~"palavra por palavra"... - e eu que nem falo africano! - srsrsr
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